Qual o melhor ERP? Bling ou Tiny?
Antes de tudo, é preciso relembrar o que é o ERP de Moda. ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) nada mais é do que um sistema de informação.
É ele que faz a conexão de todos os dados de uma empresa dentro de um único sistema. É um programa de software que foi criado para as companhias conseguirem automatizar seu negócio. Ou seja, todas as informações passam a ser imediatas e sem erros.
Bling e Tiny são dois sistemas de ERP que podem ajudar as empresas da área de Moda. No entanto, ambos são diferentes e têm suas vantagens e desvantagens.Quem vende online, ou até mesmo quem não trabalha com vendas digitais, uma hora ou outra irá se deparar com um desses dois sistemas. Neste post, vamos fazer um comparativo Bling Tiny erp e-commerce. Confira!
ERP de Moda: Como funciona e como usar o Tiny?
Tiny, traduzido do inglês, significa pequeno. Contudo, o sistema Tiny ERP não tem nada de pequeno. A plataforma oferece tudo o que é fundamental para o backoffice de uma empresa e-commerce conseguir funcionar corretamente.
Ele ajuda a automatizar tudo, tornando o processo mais rápido, eficiente e mais barato. O Tiny padroniza todos os processos de uma empresa que são rotineiros.
São diversos planos que o cliente escolhe de acordo com as suas necessidades. Ainda é possível optar por funções extras, pagando um dinheiro a mais.
ERP de Moda: como usar a plataforma?
A plataforma do Tiny é excelente e super fácil de usar. Eles oferecem 90 dias grátis para teste. E, durante os primeiros 30 dias, o cliente tem acesso a um Onboarding que é integrado por especialistas. Durante esses dias, o cliente poderá ser auxiliado e tirar todas as dúvidas quanto ao sistema.
Após assinar o plano que melhor se adequa à sua empresa, você só precisa entrar no site e usar as funções disponíveis. O sistema mostra o que o cliente tem acesso no plano e pode utilizar o que não tem.
ERP de Moda: o que é CRM Tiny?
CRM é uma sigla que vem do inglês e significa Customer Relationship Management. O CRM do Tiny ERP é oferecido aos clientes em seus planos, com exceção do mais barato onde é preciso pagar um dinheiro extra). É uma função de relacionamento com o cliente.
O sistema permite que a empresa tenha uma gestão de relacionamento com o cliente, como por exemplo enviando e-mails.
A empresa pode acompanhar um negócio com um cliente do início ao fim, tendo a oportunidade de inserir ações no meio ou então de promover propostas comerciais para sua lista de contatos.
ERP de Moda: o que é ERP Bling?
Bling ERP também é um sistema de gestão de negócios. Ele descomplica a emissão de notas fiscais e boletos, fazendo com a empresa consiga realizar esse processo de forma ágil e prática.
Ele permite que você incorpore seu negócio em plataformas de e-commerce e marketplace, permitindo que a empresa gere sua loja virtual bem fácil e rapidamente. O Bling oferece até mesmo uma conta digital, com o objetivo de simplificar a gestão financeira da empresa.
Além disso, o sistema possui uma gestão de estoque incrível que ajuda a facilitar o cadastro de fornecedores, a gerenciar inúmeros depósitos e ainda emite um relatório de seu estoque.
São diversos planos e os preços variam de acordo com as funções que são oferecidas por cada um deles. É só comparar todos e verificar qual se encaixa melhor nas necessidades de sua corporação.
Qual é melhor: Bling ou Tiny?
Ambos são sistemas de gestão de negócio dentro de qualquer empresa. A maior vantagem deles é a redução de custo para a companhia, já que é preciso muito menos pessoas trabalhando, ou seja, menos mão de obra.
Eles são especialistas em vendas no ambiente digital e atendem pequenas e médias empresas. Entre os dois sistemas, o mais velho é o Bling ERP.
Comparação entre Bling e Tiny
É possível fazer uma comparação entre Bling e Tiny. O segundo, na lista de produtos, mostra a imagem da mercadoria, o que o primeiro ainda não faz.
O painel do Tiny é bem melhor do que o do Bling, mas quando a questão é o custo-benefício, o Bling ganha a batalha. Os planos dessa plataforma possuem preços muito mais em conta e com mais vantagens do que o Tiny.
Além disso, o maior comparativo Bling e Tiny ERP e-com está nos planos que cada um dos programas oferece. O Tiny possui menos planos e eles são um pouco mais restritos, o que já não acontece com o Bling.
O sistema Tiny ERP oferece um relatório de performance de vendas, mas ao contrário do sistema concorrente ele não possui fluxo de caixa disponível em seu plano.
CRM
O CRM é uma função exclusiva do Tiny, mas em comparação com o Bling, algumas funções do sistema deles você só terá se optar por pagar um dinheiro extra. O Bling não faz isso: o que consta no plano deles não necessita pagar extra para ter acesso.
Então, a conclusão é que não existe um melhor! Os dois são ótimos, mas um deles vai ser melhor para você dependendo do seu caso.
Ou seja, se você é uma pequena empresa, que está iniciando agora, e busca um bom custo-benefício, a melhor opção é o Bling. Porém se não ligar para o custo e procura uma plataforma que seja melhor de mexer, o Tiny servirá melhor para sua empresa.
A diferença entre Tiny e Bling ERP não é grande, ela está em alguns detalhes. Então tudo vai depender de quais são as suas necessidades exatas, mas os dois são sistemas ótimos, com uma equipe de atendimento ao cliente excelente.
ERP de Moda: qual o melhor sistema ERP?
Existem vários sistemas ERPs e cada um vai ser melhor de acordo com o perfil da empresa que está procurando.
Para quem tem o negócio no formato e-commerce, Bling e Tiny são os dois melhores sistemas, além de mais completos. É claro que a empresa sempre deve fazer uma pesquisa mais ampla antes de se decidir. E agora você já sabe a diferença entre Tiny e Bling ERP!
Para as empresas que atuam especialmente na área de moda, basta escolher entre Bling e Tiny e será exatamente o ERP de Moda que poderá te auxiliar na gestão de seu negócio.
Qual a participação dos dispositivos nos acessos ao ecommerce?
Em Fevereiro, 75% dos acessos a e-commerce foram feitos a partir de celular.
Em Março, +75% dos acessos a e-commerce foram feitos a partir de celulares.
Trata-se de uma tendência cada vez mais forte, especialmente com a expansão da internet rápida e móvel para todos os brasileiros.
Por outro lado, cerca de 25% dos acessos a sites de e-commerce continuam
sendo feitos por desktops. Tablets têm baixa participação e são agrupados nos dados de celular/mobile.
Os acessos de aplicativo contabilizam somente aparelhos com sistema operacionalAndroid.
O QUE É TRANSFORMAÇÃO DIGITAL? COMO APLICAR NA SUA EMPRESA?
A transformação digital é um fenômeno que utiliza tecnologias digitais para resolução de problemas e melhoramento de diversos aspectos, vai desde uma melhora na produtividade e desempenho dos funcionários até garantir melhores resultados e lucratividade.
O termo transformação digital tem ganhado a atenção de diversas organizações espalhadas pelo mundo. Independente do setor de atuação, qualquer empresa consegue aplicar a transformação digital em sua estrutura, se tornando uma empresa mais ágil, mais eficaz e, também, com melhores processos otimizados por meio, principalmente, da tecnologia.
A transformação digital, porém, passa de um desejo para uma necessidade quando o mercado exige que os processos dentro das organizações sejam mais digitais. Empresas que surgiram antes da popularização da internet, por exemplo, enfrentam um desafio maior, uma vez que as regras e processos dentro do negócio mudaram. Dessa forma, se atualizar passa a ser primordial para que a empresa continue funcionando. A transformação digital muda a estrutura de uma organização, colocando a tecnologia como essencial. Assim sendo, as empresas investem em tecnologia buscando um retorno positivo sobre este investimento. Porém, é importante também entender que somente introduzir tecnologias não transforma a empresa. Antes de alterar processos e implementar novas tecnologias, é importante fazer um diagnóstico da situação atual da organização, entender como anda a cultura empresarial e, depois, aprender como os novos processos de transformação digital se enquadram na sua realidade.
Transformação digital nas empresas.
Com certeza você já se deparou com um artigo ou uma matéria falando sobre a necessidade da transformação digital nas empresas, independente do porte. Acontece que essa tendência não é nova – as primeiras menções ao termo surgiram no final da década de 1990, mas ainda pega muitas pessoas de surpresa. No Brasil, por exemplo, o fenômeno ganhou mais força nos últimos anos e passou a ser prioridade com a recente pandemia do novo Coronavírus.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre março e junho de 2020, mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades por conta da crise instalada pelo novo Coronavírus, sendo que 99,8% delas são de pequeno porte. O número, em apenas quatro meses, é maior que a média anual de fechamento de empresas, que gira em torno de 600 mil, de acordo com o Sebrae.
Um dos motivos mais frequentes para o encerramento das empresas, segundo estudo realizado pela CBInsights, é a resistência à mudanças e falta de consideração do mercado atual.
Nesse cenário, a transformação digital se faz ainda mais importante, visto que o consumidor está adequando seus hábitos para um mundo cada vez mais conectado.
Importantes lições para entender melhor a transformação digital
Como dissemos no início do texto, a transformação digital ainda causa muitas dúvidas, em alguns empresários, que não conseguem enxergar como todas essas mudanças podem se encaixar nos negócios deles.
Porém temos certeza que as novas tecnologias, associadas a metodologias ágeis, podem realizar mudanças estruturais, gerando impacto positivo e crescimento sustentável aos negócios. Um exemplo disso é que 43% das PMEs brasileiras, com até 250 funcionários, adotaram novas tecnologias para possibilitar o trabalho à distância e evitar prejuízos, de acordo com o estudo da plataforma Capterra/Gartner.
Por isso, vamos compartilhar as principais lições de transformação digital que aprendemos lidando com projetos de diversos segmentos.
A transformação digital é caminho sem volta
Se você está preocupado que a transformação digital seja mais um fenômeno passageiro, pode ficar tranquilo, pois não é. Os relacionamentos e as interações pessoais estão cada vez mais digitais, afetando o comportamento do consumidor. Por isso, estamos falando de um caminho sem volta.
O isolamento causado pela pandemia do novo Coronavírus fez com que muitas empresas colocassem a digitalização como prioridade e elas estão começando a colher os frutos disso. Entretanto, esse processo é uma jornada, com diversos passos e marcos, que vão ocorrendo ao longo do tempo, seja com o auxílio de novas tecnologias, melhorias nos processos e mudanças no modelo de negócios.
Comportamento do consumidor cada vez mais digital
Você se lembra como pedia pizza há cinco anos? Ou como assistia filmes e séries? O tempo passou e nem percebemos como nosso comportamento se modificou. No início eram apenas compras esporádicas pela internet; em seguida, já pagávamos boletos e hoje em dia fazemos quase tudo por meio de um smartphone. Além disso, o conteúdo audiovisual ganhou ainda mais força, com transmissões ao vivo, streaming, e até live commerces.
Diversos fatores econômicos, sociais, culturais e psicológicos contribuem para que nosso comportamento seja alterado. As empresas, por sua vez, precisam entender como os clientes delas agem e se fazerem presentes e acessíveis a esse público. O caminho que cada uma deve percorrer varia de acordo com o público, o mercado e a solução oferecida. Porém é preciso ter em mente que a tendência é que as jornadas de compra se tornem cada vez mais digitais.
A transformação digital afeta diretamente na experiência do consumidor
Uma das grandes vantagens de digitalizar o modelo de negócio é obter e mensurar dados dos consumidores com eficiência. Esse processo é essencial para entender os pontos fortes e fracos da estratégia traçada para captar os clientes.
Ter esses dados em mãos pode ser um diferencial para traçar perfis mais completos; planejar campanhas, serviços e até novos produtos.
Neste tópico vale um ponto de atenção, visto que no Brasil temos uma nova lei que normatiza a captação e utilização de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Todas as estratégias utilizadas devem estar de acordo com as diretrizes propostas pela LGPD, a fim de evitar multas e sanções.
Mas, por onde começar a transformação digital?
Agora que você já conhece as principais lições deixadas pela primeira onda da transformação digital, está na hora de agir. São muitas informações e novidades, por isso é normal se sentir um pouco perdido, sem saber por onde começar.
Neste momento, a primeira coisa a ser feita é analisar o cenário da sua empresa: principais oportunidades, desafios e o que seus concorrentes estão fazendo de diferente. Esses passos são essenciais para o sucesso do seu projeto,visto que 70% das empresas não atingem seus objetivos com transformação digital.
A porcentagem é tão alta por alguns motivos, mas os principais são a falta de estratégia integrada com objetivos de transformação e a falta de monitoramento eficaz do progresso em direção aos resultados.
Para obter sucesso e não se tornar parte de uma estatística é imprescindível ter uma mentalidade de governança ágil, engajar toda equipe para que as mudanças necessárias sejam realizadas e contar com parcerias de empresas consolidadas, que auxiliem nessa jornada de transformação, para se tornar uma empresa inovadora.
Na hora de aplicar a transformação digital dentro de uma empresa é preciso pensar em mudar o pensamento tradicional para uma maneira de pensar focada em tecnologia. A mudança acontece de forma progressiva, um passo de cada vez até alcançar o objetivo final. Como já dissemos, antes de todos os passos é importante fazer um diagnóstico do cenário atual da empresa para entender em quais pontos serão necessárias mudanças. Essas alterações podem ser desde culturais até tecnológicas, então, é importante manter a mente aberta para entender melhor o que a empresa realmente precisa.
Agora, chegou a hora de ler algumas dicas que podem te ajudar nesse processo, veja:
1. Enxergue as possibilidades.
O primeiro passo é treinar os olhos e a mente para que você consiga enxergar as possibilidades que serão abertas para a sua empresa quando ela estiver inserida digitalmente no mercado.
Isso significa que é preciso fazer planos para o futuro, entendendo como as novas tecnologias ajudarão a sua organização a alcançar os objetivos propostos.
Com essa visão, a organização será capaz de criar um plano tático, listando cada etapa de mudança até que o objetivo final seja alcançado. Este plano deve ser feito de forma conjunta, unindo forças de várias áreas dentro da empresa. Aqui, é necessário que as lideranças estejam alinhadas, sabendo claramente onde querem que a empresa chegue e os resultados esperados.
2. Saiba investir em iniciativas digitais válidas.
Existem várias iniciativas digitais que fazem parte da transformação digital. Big data, data-driven, realidade virtual, internet das coisas, realidade aumentada, automação de marketing, marketing digital, inteligência artificial, machine learning e business intelligence são termos bastante populares quando o assunto é transformação digital, mas existem diversos outros recursos que podem ser utilizados durante essa jornada.
Para definir as tecnologias a serem utilizadas, o importante é conhecer bem a sua organização e o objetivo que a empresa possui. Só assim será possível escolher de forma correta o investimento nas melhores tecnologias, sejam tecnologias de rh, marketing, vendas, dentre outras que devem suprir as necessidades da empresa e ajudá-la a produzir mais e melhor.
3. Não esqueça do capital intelectual.
Mas, para além do investimento em tecnologia, é preciso investir nas pessoas. Os colaboradores devem estar atentos aos novos recursos digitais e precisam ter a capacidade de trabalhar com essas ferramentas.
O capital intelectual de uma organização, ou seja, os seus colaboradores, é o maior ativo de qualquer empresa. Invista em capacitações, cursos e palestras que sejam capazes de prepará-los para lidar com as novas tecnologias, tirando o máximo de proveito do que elas têm para oferecer.
Como alternativa, muitas empresas estão usando a locação de squads, para ter times ágeis e multidisciplinares essa pode ser uma boa opção.
4. Lembre-se que a transformação digital é um processo.
Por ser um processo, a transformação digital acontece de maneira contínua, de forma que o trabalho nunca termina. Novas tecnologias serão lançadas continuamente e a necessidade de se adaptar vai aparecer de tempos em tempos.
Empresas que estão preparadas e não têm medo de mudanças são aquelas que conseguirão sucesso dentro de seu mercado. Neste ponto, vale a pena procurar sites, fóruns e eventos que falem sobre transformação digital e as novas tecnologias. Estar atento às novidades é primordial para se manter atualizado e se planejar para o futuro.
5. Seja a voz da mudança.
O último ponto é, talvez, o mais importante de todos. Toda a mudança precisa começar de algum lugar, por isso seja uma voz ativa para pregar a transformação digital.
Aqui, é preciso atentar-se às lideranças, pois com líderes e gestores animados com os resultados que a transformação digital pode trazer para a organização é mais fácil e certeiro chegar aos liderados e também motivá-los.
O processo de transformação digital é imprescindível para uma empresa que deseja ter mais longevidade no mercado e atender as necessidades dos seus clientes. Se você já percebeu que a TD é importante, mas não sabe por onde começar, preencha o formulário para descobrir como a Digital4all pode ajudar a sua empresa.
TRABALHO REMOTO
E AGORA? DICAS PARA GESTÃO DE EQUIPES REMOTAS.
Muitos de nós fomos pegos de surpresa com as novas relações de trabalho impulsionadas pela pandemia do novo coronavírus. Com a larga ampliação do trabalho remoto, diversas companhias que nunca haviam pensado nesse modelo agora se veem no meio da gestão de equipes remotas. Claro, se foram pegas de surpresa, existe uma grande chance de que essas empresas não estejam 100% preparadas para lidar com isso.
Gerir equipes remotamente não possui a mesma dinâmica de gerir equipes presenciais e essa é a maior dificuldade que empresas encontram quando começam o trabalho remoto. Porém, existem algumas dicas simples que podem ser adotadas em todas as empresas que podem facilitar e suavizar essa mudança, tanto para líderes quanto para liderados. Neste artigo você pode conhecer algumas delas:
Dicas para uma melhor gestão de equipes remotas
Toda minha empresa está trabalhando remotamente, e agora?
O primeiro passo é deixar de acreditar que é possível apenas transferir a dinâmica de trabalho do presencial para casa, sem maiores mudanças. Esse é o maior erro que se pode cometer. Quando falamos sobre EAD aqui no blog, a principal dica que damos é sempre entender que a dinâmica de sala de aula não consegue ser replicada no ensino a distância, por isso, o EAD precisa de sua própria dinâmica e de suas próprias metodologias. No caso do trabalho remoto é possível dizer a mesma coisa.
Por exemplo, reuniões longas que acontecem facilmente em salas físicas agora podem não ser a melhor saída. Remotamente, estamos muito mais cheios de distrações e, por isso, é muito mais difícil manter a atenção por muito tempo em uma atividade só. Além disso, quando não estamos vendo as pessoas fisicamente, é muito mais difícil criar uma conexão forte com aquilo que está sendo dito. Ou seja, reuniões de 1h se tornam facilmente maçantes e cansativas, e quando mais longa, pior fica a sensação para os colaboradores.
Para driblar essas dificuldades e ficar atento às nuances específicas do trabalho remoto é possível aplicar algumas técnicas que facilitam a transição. Para começar, é bom pensar no que está sendo ‘removido’ dos colaboradores quando o trabalho sai do escritório e vai para casa e quais as pequenas mudanças que isso acarreta. O mais importante e mais óbvio é, claro, o local de trabalho físico.
Quando se transfere toda uma equipe do presencial para o remoto, é esperado que há uma demora na adaptação das pessoas. A principal acontece por não ter um local físico de trabalho, mas isso não é só pelo local em si, mas tudo que ele tem. Por exemplo, em um escritório, todos estão no mesmo local, o que torna muito mais fácil a formação do sentimento de pertencimento e de equipe. Remotamente isso pode ser um pouco mais difícil.
Além disso, não estarem todos no mesmo lugar pode tirar um pouco da agilidade e até mesmo diminuir muito a comunicação, que pode também ser um problema para tomadas de decisão e criar mal entendidos.
É possível também que os colaboradores estejam sentindo falta de uma comunicação mais transparente por parte dos líderes e diretores da empresa, principalmente em tempos de incerteza.
Veja algumas dicas que podem ajudar a suavizar esses pontos da gestão de equipes remotas.
Ferramentas para comunicação rápida.
Mesmo no escritório, é essencial que as equipes tenham ferramentas que estimulem a comunicação rápida, de preferência, instantânea. Existem diversas ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas para esse fim, como Slack e Hangouts. Esse tipo de solução é muito mais ágil que o e-mail e pode ser utilizada para conversas rápidas e mais simples. Com isso, a autonomia e a tomada de decisão ficam muito mais efetivas.
Ações mais efetivas para reafirmar a cultura organizacional.
A cultura é parte importante de qualquer equipe e qualquer empresa. Quando estamos todos trabalhando no mesmo local fica muito mais fácil criar pequenas ações que ajudam a estabelecer a cultura organizacional. Remotamente isso fica um pouco mais complicado.
Uma dica importante é para que os setores de recursos humanos e afins façam pequenas ações que reconectem os colaboradores com a marca. Aqui na Samba, por exemplo, os colaboradores recebem ligações para conversar e passar impressões não só sobre a empresa, mas sobre o momento que estamos vivendo.
Pequenas ações não exigem muito esforço e podem trazer bastante impacto nesse momento. Mais do que nunca as empresas devem se voltar para a cultura interna!
Entenda a individualidade e a diversidade.
Não estamos vivendo um momento como outro qualquer. É extremamente importante que as empresas, por meio de seus líderes, entendam que o que está acontecendo não é simplesmente empresas passando a operar de modo remoto, é tudo muito maior que isso.
Idealmente, equipes são formadas por pessoas diferentes que contribuam para um ambiente de trabalho diverso e interessante. Para isso, diversos indivíduos estão envolvidos. Mas, claro, quanto mais individualidade, mais formas diferentes de lidar com uma determinada situação.
Os gestores, aqui, precisam mais do que nunca entender e ter paciência com o tempo e o momento de cada um de sua equipe. Algumas pessoas sabem lidar melhor com o trabalho remoto, enquanto outras vão precisar de tempo para se adaptar. E não só isso, diversos sentimentos pessoais estão envolvidos, como o medo e a ansiedade. Tudo isso vai muito além da pura e simples produtividade.
Entenda que em alguns dias as pessoas estão mais tranquilas e produtivas mas que, dentro do cenário, outros dias são mais difíceis. A melhor dica que posso dar aqui é: escute. Esteja aberto a uma comunicação sincera e escute o que os colaboradores estão dizendo, essa é a melhor forma de ter empatia e ajudar a todos navegarem esse momento.
Comunicação clara e transparente ‘de cima para baixo’.
A incerteza também pode ser uma sensação péssima nesse momento, especialmente com a situação econômica ruim se agravando pelo país. Um outro passo importantíssimo para gerir as equipes remotamente é ter uma comunicação bastante transparente sobre o momento da companhia. Muitas vezes, quando as pessoas não sabem o que está acontecendo, podem criar cenários piores dentro da própria cabeça. É uma função importante das lideranças evitar que isso aconteça.
Uma boa dica é promover encontros – online, claro – com a empresa inteira nos quais os líderes apresentam resultados e dão perspectivas do que está por vir. Não deixe que o medo e a incerteza fiquem ainda maior do que já estão. É um momento difícil para todos e as novas relações de trabalho são novidade para muita gente. A adaptação pode demorar, mas, acredite, existem várias formas de conduzir equipes remotas com mais leveza para que o trabalho seja melhor para todo mundo. Tem alguma outra dica que funcionou para você e sua equipe? Compartilhe com a gente nos comentários.
TECNOLOGIAS DIGITAIS
O SEU NEGÓCIO APROVEITA TODAS AS TECNOLOGIAS DIGITAIS QUE DEVIA?
Para começar a pensar em todas as oportunidades que as tecnologias digitais colocam ao nosso alcance, duas perguntas iniciais se impõem. A primeira, é simples: você consegue imaginar, hoje, um mundo sem tecnologia? Certamente não, afinal, as ferramentas tecnológicas já se tornaram uma parte essencial do nosso dia a dia. Usamos nossos uma infinidade de aplicativos em nossos celulares e computadores para controlar os aspectos mais diversos da vida: relacionamentos, compras, conta bancária, agenda, etc.
Em outras palavras, a tecnologia é parte essencial do século XXI. Dito isto, passemos à segunda pergunta: a sua empresa utiliza recursos tecnológicos para melhoria de processos e de gestão? Bom, se aqui a sua resposta for “não”, então, meu caro, a sua empresa está correndo o risco de ter um futuro bem curto…
Você sabe a importância da tecnologia para sua gestão? É comum ouvir de gestores que a tecnologia não cabe no escritório, que ela atrapalha, distrai a equipe, leva a perda de foco, etc… Mas a grande questão é entender que o mundo atual é tecnológico, quer você goste ou não, que os seus consumidores vivem imersos nessa realidade tecnológica e que a sua concorrência está tirando proveito das ferramentas tecnológicas para aumentar suas vendas e melhorar sua gestão financeira. A sua empresa vai querer ficar para trás?
Considere, inicialmente, que a tecnologia não é nenhum monstro de sete cabeças. Ao contrário, ela está aí para ajudar. Para ser bem direta, existem 5 eixos principais em que a tecnologia pode te ajudar. Se bem gerenciada, ela vai permitir:
- Aumentar a produtividade e a eficiência da sua equipe;
- Melhorar a sua comunicação com clientes, fornecedores, investidores e funcionários, reduzindo o famoso “ruído organizacional”;
- Rastrear informações e dados;
- Maximizar o alcance e efetividade de suas ações de marketing, impactando positivamente a sua taxa de conversão em vendas;
- Implementar procedimentos de melhoria contínua.
Quer saber como a tecnologia vai ajudar a sua empresa a crescer e se projetar no mercado? Então confira nossas dicas a seguir, e descubra se a sua empresa está fazendo um bom uso das tecnologias digitais.
Recursos tecnológicos para uma melhor comunicação interna e externa
O impacto da tecnologia sobre a comunicação é evidente: se antes a comunicação era lenta e tomava tempo, ela hoje é basicamente instantânea. E isso graças à ferramentas simples e amplamente disponíveis, como e-mail, redes sociais e aplicativos diversos.
Vale também lembrar que, em tempos de alta conectividade, o perfil de consumidor vem mudando: os clientes investem mais na compra de relacionamento e, portanto, a boa comunicação com esses clientes deve ser uma preocupação básica da sua empresa.
Comunicar-se com seus clientes nunca foi tão fácil. Entre as boas práticas a serem adotadas nesse campo, estão:
- Possuir não apenas uma linha fixa, mas também um aparelho celular para sua empresa;
- Disponibilizar o número da empresa para contato via Whatsapp;
- Marcar presença nas Redes Sociais: afinal, muitas delas, como Facebook e Twitter, permitem a troca de mensagens entre a página e o usuário;
- Possuir conta de email corporativo: evite a todo custo misturar emails pessoais e profissionais, não importa o quão pequena seja a sua empresa.
Já para melhorar a comunicação interna, privilegie o uso de ferramentas que permitam maior agilidade e segurança no trato com as informações da sua empresa. Entre as opções, estão:
- A adoção de uma agenda virtual compartilhada – seja nos moldes do próprio serviço oferecido por provedores de email como Gmail e Outlook, ou através de outra solução de TI desenvolvida para a sua empresa;
- Soluções para videoconferência e comunicação por texto, como o próprio Whatsapp da empresa;
- Soluções que permitam integrar comunicação e gerenciamento, como é o caso das ferramentas ERP. Os dados da empresa relativos às vendas realizadas, aos contatos com fornecedores e o próprio cadastro dos clientes ficam disponíveis para consulta de seus funcionários, de acordo com o nível de acesso de cada perfil. Além disso, as informações alimentadas no sistema ERP na hora da venda, são automaticamente utilizadas para atualizar os níveis dos seus estoques, os relatórios financeiros da empresa e para emissão de notas fiscais e boletos.
Tecnologia e Produtividade
Pequenas e médias empresas necessitam de agilidade. Afinal, burocracia em excesso desperdiça um tempo precioso da equipe que, nesses casos, já costuma ser reduzida. Para ganhar em rapidez no atendimento, a tecnologia ajuda a automatizar diversas etapas do trabalho. Atividades repetitivas e retrabalho no preenchimento de planilhas, por exemplo, podem assim ser evitadas.
Tecnologia, Ações de Marketing e Conversão em Vendas
O tempo ganho com a automatização de processos por meio do uso de softwares de gestão ERP, pode e deve ser empregado naquilo que mantém a sua empresa: vendas. É preciso garantir que o seu time esteja focado no que realmente importa, isto é, o cliente.
Para você, gestor, a tecnologia garante ferramentas para avaliar o retorno de suas ações de marketing e os resultados da sua equipe de vendas. Um bom ERP online, por exemplo, vai permitir que você acompanhe a situação de seus estoques em tempo real. Dessa forma, é possível identificar quais os produtos com maior demanda e quais os itens com menor rotatividade. Essas informações são vitais por duas razões: primeira, porque os estoques representam o capital investido da empresa. Segunda, porque elas servirão de base para o desenvolvimento do seu planejamento estratégico.
É a partir dessas informações que você poderá:
- determinar quais os itens serão alvo de promoção de vendas ou ação de marketing;
- determinar se o foco será acompanhar a alta demanda de certos itens ou buscar incentivar a procura por produtos parados;
- avaliar, após a ação de marketing, sua efetividade a partir da flutuação dos estoques. Dessa forma, você, gestor, poderá determinar quais as ações mais rentáveis quando se trata do seu público-alvo específico;
- avaliar quais vendedores obtém melhor métrica de vendas;
- identificar, treinar e motivar vendedores com nível intermediário ou baixo de desempenho;
- identificar sazonalidade nas vendas, permitindo o desenvolvimento de estratégias para cada época do ano.
Utilize a tecnologia também ao pensar suas ações de marketing. Para isso, invista:
- na identidade visual da sua marca;
- em presença virtual: possua um website próprio e considere investir em app próprio ou site mobile, invista em um blog e marque presença nas redes sociais;
- estratégias de marketing inbound: atraia seus clientes com conteúdo que seja relevante para eles, e não apenas mera propaganda. O marketing inbound favorece a identificação do consumidor com a marca e o estabelecimento de laços de longo prazo, levando à fidelização do seu cliente.
Recursos tecnológicos aplicados ao gerenciamento financeiro
O gerenciamento financeiro é parte vital da saúde da sua empresa. Afinal, é ele que garante os recursos necessários para manter o barco em alto mar! Para garantir que a gestão financeira do seu negócio seja feita da forma mais confiável possível, a tecnologia oferece uma infinidade de soluções.
Se você trabalha com operadoras de cartão de crédito, sabe bem o trabalho que dá garantir que todas as transações financeiras estejam corretas nas duas pontas: que todas as vendas tenham sido devidamente lançadas e registradas pela sua operadora de cartão de crédito, e que todos os valores devidos tenham sido depositados corretamente na conta da sua empresa.
Para facilitar o seu dia a dia, busque o auxílio de conciliadoras – softwares que controlam as tarifas cobradas pelo uso de cartões de crédito, realizando ainda conciliação de vendas e de movimentações bancárias da sua empresa. Dessa forma, uma solução de conciliamento permite controlar de perto todas as etapas das operações financeiras envolvendo operadoras de cartão, permitindo prever pagamentos, acompanhar antecipações, e ser alertado sobre quaisquer irregularidades nesse processo.
As soluções de conciliação bancária, de vendas e de pagamentos normalmente permitem integração ao sistema ERP de sua preferência. Para isso, os dados repassados pelas administradoras de cartões de crédito são confrontados com os de seu contrato de operadora, facilitando o processo de conciliação e integrando essas informações ao seu sistema de gestão erp.
Vale também lembrar que um sistema ERP também oferece ferramentas de gestão financeira bastante interessantes para a sua empresa, permitindo, por exemplo, acompanhar as vendas realizadas no mês, controlar o fluxo de caixa da empresa e operar com PDV para venda balcão.
TRANSFORMAÇÃO ÁGIL: O que é e porque ela é importante.
Você já ouviu falar em transformação ágil? A expressão tem se tornado cada vez mais comum, mas vários profissionais ainda possuem dúvidas sobre o seu verdadeiro significado.
Com a ascensão das buscas por transformação ágil, surgiram também publicações, artigos e empresas que oferecem “fórmulas mágicas” com a promessa de que essas fórmulas são capazes de servirem à diversos negócios e à diferentes projetos, bastando seguir um passo a passo engessado.
Deixe as “fórmulas mágicas” de lado. Neste artigo você conhecerá mais sobre o verdadeiro conceito de transformação ágil e como a sua empresa precisa começar a se atentar às mudanças exigidas pelo mercado. Boa leitura!
O que é transformação ágil?
Não é difícil olhar ao redor e encontrar empresas que sejam exemplo de inovação. Negócios como o Uber modificaram a maneira como os cidadãos enxergam o transporte e a contratação de motoristas particulares, por exemplo, assim como a Netflix alterou a percepção que os consumidores possuíam sobre assistir televisão, ir ao cinema ou alugar filmes.
As novas tecnologias trouxeram à tona transformações digitais que movimentaram e continuam movimentando não só as empresas, como o dia a dia dos consumidores. Tais avanços são capazes de pressionar as empresas, sejam elas tradicionais, ou as que acabaram de ser fundadas, a estarem preparadas para constantes mudanças.
Mesmo empresas já consolidadas, que pareciam estar dominando um mercado intocável, estão se vendo obrigadas a se reinventar para sobreviver em um tempo cada vez mais competitivo. Se não houver mudança, novas empresas vão surgir e tomar o espaço do mercado rapidamente.
Neste ponto já é possível perceber o quão a transformação digital está relacionada a transformação ágil. As organizações têm enfrentado desafios cada vez mais constantes para que consigam oferecer produtos e serviços que realmente atendam às expectativas dos seus clientes.
Para que as empresas consigam atender às necessidades de seus clientes, é preciso que elas passem por movimentações rápidas, realizando mudanças que as permitam sobreviver em um mercado crescentemente competitivo.
Somente as empresas com equipes pautadas na transformação ágil, conseguem se adaptar rapidamente para serem capazes de satisfazer o desejo demandados pelos seus clientes. Empresas com a verdadeira transformação ágil, são aquelas organizações capazes não apenas de atender uma demanda específica, mas sim aquelas que entendem que os desejos e necessidades de seus clientes passam por constantes mudanças e por isso são capazes de acompanhar essas transformações.
A transformação ágil vem sendo uma opção para muitas equipe e empresas de tecnologia, com ela é possível ter entregas mais ágeis e assertivas.
Como incentivar a cultura da transformação ágil dentro de uma empresa?
Nós já deixamos claro que não existe uma fórmula mágica que permita que as empresas tenham a capacidade de realizar mudanças de maneira veloz. O principal ponto é estar de olho no mercado e manter o objetivo fixo de atender os desejos dos seus clientes. De toda forma, é possível se atentar a alguns pontos que funcionam como chaves para uma cultura empresarial pautada na transformação ágil. Listamos os principais tópicos abaixo, veja:
1. Saiba definir quais são as prioridades da organização.
Muitas empresas ainda mantém o hábito de começar muitos projetos e terminar poucos, deixando um backlog extenso de trabalhos não acabados. É muito importante pensar em uma priorização de projetos para que cenários como esse sejam evitados.
Faça o planejamento já levando em conta todas as alterações que podem surgir ao longo do processo. É muito importante que as equipes saibam identificar quais são as prioridades e, claro, entender que as prioridades mudam.
Apesar disso, vale ressaltar a necessidade de se tomar cuidado com as alterações quando estas se tornam constantes. Mudanças nas prioridades são bem-vindas, mas mudanças demais podem ser um sinal de que há uma visão deturpada sobre o projeto.
Na hora da priorização, leve em conta os objetivos da organização e tente manter o foco ao longo de toda a entrega.
2. Tenha cuidado com os prazos.
Outro ponto de grande importância quando se fala em transformação ágil é o prazo, afinal de contas o ágil não faz parte dessa expressão em vão.
Quando as empresas não prezam pela priorização, podem acabar criando prazos infundados, estabelecendo entregas que demoram demais e com vencimentos inadequados.
É preciso tomar cuidado em duas vias quando o assunto são os prazos. É claro que quanto antes o trabalho for entregue, melhor, mas neste aspecto, tente pensar na qualidade e na necessidade das entregas. Uma entrega que precisa de uma qualidade maior deve ser pensada com um prazo adequado, para que, no futuro, não haja necessidade de retrabalho, o que nos leva à terceira dica.
3. Fique de olho na qualidade das entregas.
Não adianta nada criar produtos de maneira acelerada se as entregas possuem uma baixa qualidade. O consumidor está atrás de soluções que o auxiliem em suas necessidades e desejos, buscando sempre pelo melhor produto ou serviço, desde que este se encaixe em seu orçamento.
Criar soluções mal acabadas ou de baixa qualidade, pode significar prejuízos para empresa, principalmente quando se pensa em recall de produtos ou a urgência de criar novas soluções do zero, fatores que atrasam a criação de novos produtos, fazendo com que o ciclo vire uma grande bola de neve.
4. Aproxime as diversas áreas dentro da empresa.
Uma empresa é formada por diversas áreas, cada uma com suas responsabilidades e especialidades. A cultura da transformação ágil exige que todas as áreas de uma mesma empresa estejam alinhadas de maneira estratégica.
Quando todos os profissionais sabem por qual caminho seguir, levando em conta os objetivos macro da organização, é muito mais simples que mudanças ocorram de maneira mais fluida e intuitiva.
Além disso, a aproximação entre as áreas de uma empresa permite que não haja desalinhamento, evitando definições incompletas, prazos incorretos e possíveis retrabalhos.
5. Sempre que possível, automatize os processos.
As novas tecnologias modificaram a maneira como as pessoas interagem entre si e com as marcas. O uso das novas tecnologias, adaptadas às necessidades das organizações, é muito importante para que as empresas cresçam de maneira acelerada.
Aproveite essas tecnologias para criar soluções automatizadas para processos manuais, permitindo que o tempo dos colaboradores seja cada vez melhor aproveitado. Muitas das tarefas do dia a dia de uma empresa são bastante operacionais e levam muito tempo para serem executadas. Ao olhar para essas tarefas através de um olhar mais estratégico, é possível pensar em automatizações que facilitem esses processos.
6. Não esqueça de cuidar do seu time.
O maior bem de qualquer organização é o seu capital intelectual. Por mais automatizada que seja, nenhuma empresa funciona sem os seus colaboradores, por isso leve em conta o bem-estar deles.
Aqui, vale a pena recorrer a diversos recursos, treinamentos, palestras, benefícios, ou qualquer ferramenta que seja capaz de melhorar a autoestima dos seus colaboradores. Empresas com funcionários motivados produzem muito mais e de forma mais efetiva.
Conclusão
Nenhuma mudança é fácil, mas com a cultura da transformação ágil dentro da sua organização, esse processo será cada vez menos dolorido. Quando todas as áreas de uma empresa, não só os diretores e gestores, mas também todo o quadro de colaboradores, entendem os benefícios de estar aberto a mudanças e conseguem agir de forma rápida para que essas mudanças aconteçam, a empresa consegue caminhar de forma acelerada, cumprindo com seus desejos e objetivos.
CRESCE NO PAÍS O ‘LIVE COMMERCE’
Reality show das compras online vai da moda aos carros.
No mundo da moda, o “live commerce”, venda de produtos em que as pessoas podem tirar dúvidas e fazer a compra online na mesma hora, não é novidade. Mas, com a pandemia de covid-19, essa espécie de “reality show” do mundo das compras espalhou seus tentáculos para mercados correlatos e também para alguns bem diferentes. Hoje, o live commerce já faz sucesso em cosméticos, decoração e até automóveis.
O modelo foi importado da China, berço do live commerce, onde ele movimentou cerca de US$ 200 bilhões em 2020. A estimativa da Research and Markets é de que a indústria global do “e-commerce social” vai faturar US$ 600 bilhões até 2027.
A plataforma Mimo surgiu em meio ao isolamento social. A ideia, segundo a presidente Monique Lima, amadureceu quando ela percebeu os desafios da irmã, dona de uma loja de sapatos. “Sem fazer qualquer mídia tivemos 300 pessoas na primeira live e 600 na segunda, com grande engajamento”, diz a ex-publicitária que fundou a empresa com Etienne Du Jardin. Com amigos, conseguiram uma rodada de investimento. Entre os apoiadores está também o publicitário Nizan Guanaes.
Em poucos meses a plataforma atraiu marcas como Ri Happy e Dolce & Gabbana. No momento, negocia uma live para uma marca de carros. “Entendemos que é possível vender tudo por live”, diz Monique. Segundo ela, o consumidor passou a valorizar a entrega do produto em casa. Ao mesmo tempo, quer a relação pessoal, e a live equaciona essa conta.
A marca francesa Givenchy é outra que se rendeu ao “shopstreaming” no Brasil. A primeira empreitada de venda digital foi no início do ano, quando aproveitou um lançamento e fez um “reality” com um maquiador para demonstrar os produtos.
A ideia, segundo a diretora da Givenchy no Brasil, Marjorie Pilli, foi trazer produtos de cuidados para a pele e maquiagem, algo mais visível para ser acompanhado pelo vídeo, mas a live terminou com a exibição do perfume carro-chefe da marca. “Foi a forma que encontramos para encantar o consumidor.” A iniciativa, feita ao lado do e-commerce Época Cosméticos, do Magazine Luiza, levou a marca a pensar em ter um e-commerce no País.
Já a Dermage, de dermocosméticos, fez a pré-venda de um de seus lançamentos em live em maio e concedeu benefícios aos clientes, como frete grátis. A empresa escalou especialistas em cuidados com a pele e uma influenciadora – em uma hora teve 3 mil acessos. O faturamento do online, segundo a coordenadora de marketing Jéssica Lopes, dobrou naquele dia. “Vemos isso como oportunidade para lançamentos e para datas importantes de venda.” A estilista Martha Medeiros conta que se sentiu “dentro da casa da cliente, interagindo com ela.” Segundo Martha, o retorno foi melhor que o esperado, principalmente com a venda de itens de casa como copos e jogos americanos. O próximo passo será a realização de uma live diretamente com rendeiras – tirando assim o intermediário, em uma ação conjunta com comunidades e associações.
O fundador da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, afirma que em todo o mundo o fenômeno explodiu na pandemia, com o novo jeito de se fazer compras criado pelo gigante Alibaba. “Foram eles que desenvolveram esse jeito de integrar conteúdo, mídia, entretenimento e compra.” Ele explica que a diferença dos canais de home shopping, como o Shoptime, “é a interatividade e a forma em que a dinâmica do evento sofre interferências do consumidor”.
O Grupo Soma, dono de marcas como Animale e Farm, lançou seu live commerce há um ano, quando suas lojas estavam fechadas. Desde então já fez cerca de 50 lives. O grupo conseguiu deixar de lado o Qr-code, tradicional nesse tipo de venda, para que a cliente possa arrastar os produtos vistos na live para o carrinho e concluir a compra.
O diretor de tecnologia do Soma, Alisson Calgaroto, diz que a modalidade reúne uma série de complexidades que devem ser equalizadas para que o produto seja satisfatório. Também alia áreas fora do e-commerce em si, como comunicação e marketing: afinal, ficar horas ao vivo exige bom roteiro para evitar que o cliente fique entediado e desista de assistir e de comprar.