TECNOLOGIAS DIGITAIS
O SEU NEGÓCIO APROVEITA TODAS AS TECNOLOGIAS DIGITAIS QUE DEVIA?
Para começar a pensar em todas as oportunidades que as tecnologias digitais colocam ao nosso alcance, duas perguntas iniciais se impõem. A primeira, é simples: você consegue imaginar, hoje, um mundo sem tecnologia? Certamente não, afinal, as ferramentas tecnológicas já se tornaram uma parte essencial do nosso dia a dia. Usamos nossos uma infinidade de aplicativos em nossos celulares e computadores para controlar os aspectos mais diversos da vida: relacionamentos, compras, conta bancária, agenda, etc.
Em outras palavras, a tecnologia é parte essencial do século XXI. Dito isto, passemos à segunda pergunta: a sua empresa utiliza recursos tecnológicos para melhoria de processos e de gestão? Bom, se aqui a sua resposta for “não”, então, meu caro, a sua empresa está correndo o risco de ter um futuro bem curto…
Você sabe a importância da tecnologia para sua gestão? É comum ouvir de gestores que a tecnologia não cabe no escritório, que ela atrapalha, distrai a equipe, leva a perda de foco, etc… Mas a grande questão é entender que o mundo atual é tecnológico, quer você goste ou não, que os seus consumidores vivem imersos nessa realidade tecnológica e que a sua concorrência está tirando proveito das ferramentas tecnológicas para aumentar suas vendas e melhorar sua gestão financeira. A sua empresa vai querer ficar para trás?
Considere, inicialmente, que a tecnologia não é nenhum monstro de sete cabeças. Ao contrário, ela está aí para ajudar. Para ser bem direta, existem 5 eixos principais em que a tecnologia pode te ajudar. Se bem gerenciada, ela vai permitir:
- Aumentar a produtividade e a eficiência da sua equipe;
- Melhorar a sua comunicação com clientes, fornecedores, investidores e funcionários, reduzindo o famoso “ruído organizacional”;
- Rastrear informações e dados;
- Maximizar o alcance e efetividade de suas ações de marketing, impactando positivamente a sua taxa de conversão em vendas;
- Implementar procedimentos de melhoria contínua.
Quer saber como a tecnologia vai ajudar a sua empresa a crescer e se projetar no mercado? Então confira nossas dicas a seguir, e descubra se a sua empresa está fazendo um bom uso das tecnologias digitais.
Recursos tecnológicos para uma melhor comunicação interna e externa
O impacto da tecnologia sobre a comunicação é evidente: se antes a comunicação era lenta e tomava tempo, ela hoje é basicamente instantânea. E isso graças à ferramentas simples e amplamente disponíveis, como e-mail, redes sociais e aplicativos diversos.
Vale também lembrar que, em tempos de alta conectividade, o perfil de consumidor vem mudando: os clientes investem mais na compra de relacionamento e, portanto, a boa comunicação com esses clientes deve ser uma preocupação básica da sua empresa.
Comunicar-se com seus clientes nunca foi tão fácil. Entre as boas práticas a serem adotadas nesse campo, estão:
- Possuir não apenas uma linha fixa, mas também um aparelho celular para sua empresa;
- Disponibilizar o número da empresa para contato via Whatsapp;
- Marcar presença nas Redes Sociais: afinal, muitas delas, como Facebook e Twitter, permitem a troca de mensagens entre a página e o usuário;
- Possuir conta de email corporativo: evite a todo custo misturar emails pessoais e profissionais, não importa o quão pequena seja a sua empresa.
Já para melhorar a comunicação interna, privilegie o uso de ferramentas que permitam maior agilidade e segurança no trato com as informações da sua empresa. Entre as opções, estão:
- A adoção de uma agenda virtual compartilhada – seja nos moldes do próprio serviço oferecido por provedores de email como Gmail e Outlook, ou através de outra solução de TI desenvolvida para a sua empresa;
- Soluções para videoconferência e comunicação por texto, como o próprio Whatsapp da empresa;
- Soluções que permitam integrar comunicação e gerenciamento, como é o caso das ferramentas ERP. Os dados da empresa relativos às vendas realizadas, aos contatos com fornecedores e o próprio cadastro dos clientes ficam disponíveis para consulta de seus funcionários, de acordo com o nível de acesso de cada perfil. Além disso, as informações alimentadas no sistema ERP na hora da venda, são automaticamente utilizadas para atualizar os níveis dos seus estoques, os relatórios financeiros da empresa e para emissão de notas fiscais e boletos.
Tecnologia e Produtividade
Pequenas e médias empresas necessitam de agilidade. Afinal, burocracia em excesso desperdiça um tempo precioso da equipe que, nesses casos, já costuma ser reduzida. Para ganhar em rapidez no atendimento, a tecnologia ajuda a automatizar diversas etapas do trabalho. Atividades repetitivas e retrabalho no preenchimento de planilhas, por exemplo, podem assim ser evitadas.
Tecnologia, Ações de Marketing e Conversão em Vendas
O tempo ganho com a automatização de processos por meio do uso de softwares de gestão ERP, pode e deve ser empregado naquilo que mantém a sua empresa: vendas. É preciso garantir que o seu time esteja focado no que realmente importa, isto é, o cliente.
Para você, gestor, a tecnologia garante ferramentas para avaliar o retorno de suas ações de marketing e os resultados da sua equipe de vendas. Um bom ERP online, por exemplo, vai permitir que você acompanhe a situação de seus estoques em tempo real. Dessa forma, é possível identificar quais os produtos com maior demanda e quais os itens com menor rotatividade. Essas informações são vitais por duas razões: primeira, porque os estoques representam o capital investido da empresa. Segunda, porque elas servirão de base para o desenvolvimento do seu planejamento estratégico.
É a partir dessas informações que você poderá:
- determinar quais os itens serão alvo de promoção de vendas ou ação de marketing;
- determinar se o foco será acompanhar a alta demanda de certos itens ou buscar incentivar a procura por produtos parados;
- avaliar, após a ação de marketing, sua efetividade a partir da flutuação dos estoques. Dessa forma, você, gestor, poderá determinar quais as ações mais rentáveis quando se trata do seu público-alvo específico;
- avaliar quais vendedores obtém melhor métrica de vendas;
- identificar, treinar e motivar vendedores com nível intermediário ou baixo de desempenho;
- identificar sazonalidade nas vendas, permitindo o desenvolvimento de estratégias para cada época do ano.
Utilize a tecnologia também ao pensar suas ações de marketing. Para isso, invista:
- na identidade visual da sua marca;
- em presença virtual: possua um website próprio e considere investir em app próprio ou site mobile, invista em um blog e marque presença nas redes sociais;
- estratégias de marketing inbound: atraia seus clientes com conteúdo que seja relevante para eles, e não apenas mera propaganda. O marketing inbound favorece a identificação do consumidor com a marca e o estabelecimento de laços de longo prazo, levando à fidelização do seu cliente.
Recursos tecnológicos aplicados ao gerenciamento financeiro
O gerenciamento financeiro é parte vital da saúde da sua empresa. Afinal, é ele que garante os recursos necessários para manter o barco em alto mar! Para garantir que a gestão financeira do seu negócio seja feita da forma mais confiável possível, a tecnologia oferece uma infinidade de soluções.
Se você trabalha com operadoras de cartão de crédito, sabe bem o trabalho que dá garantir que todas as transações financeiras estejam corretas nas duas pontas: que todas as vendas tenham sido devidamente lançadas e registradas pela sua operadora de cartão de crédito, e que todos os valores devidos tenham sido depositados corretamente na conta da sua empresa.
Para facilitar o seu dia a dia, busque o auxílio de conciliadoras – softwares que controlam as tarifas cobradas pelo uso de cartões de crédito, realizando ainda conciliação de vendas e de movimentações bancárias da sua empresa. Dessa forma, uma solução de conciliamento permite controlar de perto todas as etapas das operações financeiras envolvendo operadoras de cartão, permitindo prever pagamentos, acompanhar antecipações, e ser alertado sobre quaisquer irregularidades nesse processo.
As soluções de conciliação bancária, de vendas e de pagamentos normalmente permitem integração ao sistema ERP de sua preferência. Para isso, os dados repassados pelas administradoras de cartões de crédito são confrontados com os de seu contrato de operadora, facilitando o processo de conciliação e integrando essas informações ao seu sistema de gestão erp.
Vale também lembrar que um sistema ERP também oferece ferramentas de gestão financeira bastante interessantes para a sua empresa, permitindo, por exemplo, acompanhar as vendas realizadas no mês, controlar o fluxo de caixa da empresa e operar com PDV para venda balcão.
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL nas empresas: o que é e como aplicar.
Com certeza você já se deparou com um artigo ou uma matéria falando sobre a necessidade da transformação digital nas empresas, independente do porte. Acontece que essa tendência não é nova – as primeiras menções ao termo surgiram no final da década de 1990, mas ainda pega muitas pessoas de surpresa. No Brasil, por exemplo, o fenômeno ganhou mais força nos últimos anos e passou a ser prioridade com a recente pandemia do novo Coronavírus.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre março e junho de 2020, mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades por conta da crise instalada pelo novo Coronavírus, sendo que 99,8% delas são de pequeno porte. O número, em apenas quatro meses, é maior que a média anual de fechamento de empresas, que gira em torno de 600 mil, de acordo com o Sebrae.
Um dos motivos mais frequentes para o encerramento das empresas, segundo estudo realizado pela CBInsights, é a resistência à mudanças e falta de consideração do mercado atual.
Nesse cenário, a transformação digital se faz ainda mais importante, visto que o consumidor está adequando seus hábitos para um mundo cada vez mais conectado.
O que é transformação digital?
O termo transformação digital tem ganhado a atenção de diversas organizações espalhadas pelo mundo. Independente do setor de atuação, qualquer empresa consegue aplicar a transformação digital em sua estrutura, se tornando uma empresa mais ágil, mais eficaz e, também, com melhores processos otimizados por meio, principalmente, da tecnologia.
A transformação digital, porém, passa de um desejo para uma necessidade quando o mercado exige que os processos dentro das organizações sejam mais digitais. Empresas que surgiram antes da popularização da internet, por exemplo, enfrentam um desafio maior, uma vez que as regras e processos dentro do negócio mudaram. Dessa forma, se atualizar passa a ser primordial para que a empresa continue funcionando.
A transformação digital muda a estrutura de uma organização, colocando a tecnologia como essencial. Assim sendo, as empresas investem em tecnologia buscando um retorno positivo sobre este investimento. Porém, é importante também entender que somente introduzir tecnologias não transforma a empresa. Antes de alterar processos e implementar novas tecnologias, é importante fazer um diagnóstico da situação atual da organização, entender como anda a cultura empresarial e, depois, aprender como os novos processos de transformação digital se enquadram na sua realidade.
Em resumo, a transformação digital é um fenômeno que utiliza tecnologias digitais para resolução de problemas e melhoramento de diversos aspectos, vai desde uma melhora na produtividade e desempenho dos funcionários até garantir melhores resultados e lucratividade.
Transformação digital X geração Z
Você já ouviu falar da geração Z? Ela é formada por pessoas que nasceram após o ano de 1995 e são consideradas pelos estudiosos como nativos digitais — ou seja, pessoas que nasceram e cresceram com a tecnologia fazendo parte de seu dia a dia.
Por ser uma geração que já nasceu cercada por dispositivos digitais, as pessoas da geração Z cobram por mudanças nas empresas, exigindo que elas se adaptem e entreguem produtos cada vez mais tecnológicos.
Hoje em dia, grande parte da geração Z já está inserida no mercado de trabalho, o que significa que as organizações precisam estar preparadas para lidar com esse novo tipo de colaborador internamente e, claro, consumidor externamente.
É importante que as empresas consigam oferecer tecnologias capazes de melhorar a experiência desses usuários, oferecendo soluções práticas para os problemas diários dos consumidores.
Importantes lições para entender melhor a transformação digital
Como dissemos no início do texto, a transformação digital ainda causa muitas dúvidas, em alguns empresários, que não conseguem enxergar como todas essas mudanças podem se encaixar nos negócios deles.
Porém temos certeza que as novas tecnologias, associadas a metodologias ágeis, podem realizar mudanças estruturais, gerando impacto positivo e crescimento sustentável aos negócios. Um exemplo disso é que 43% das PMEs brasileiras, com até 250 funcionários, adotaram novas tecnologias para possibilitar o trabalho à distância e evitar prejuízos, de acordo com o estudo da plataforma Capterra/Gartner.
Por isso, vamos compartilhar as principais lições de transformação digital que aprendemos lidando com projetos de diversos segmentos.
A transformação digital é caminho sem volta
Se você está preocupado que a transformação digital seja mais um fenômeno passageiro, pode ficar tranquilo, pois não é. Os relacionamentos e as interações pessoais estão cada vez mais digitais, afetando o comportamento do consumidor. Por isso, estamos falando de um caminho sem volta.
O isolamento causado pela pandemia do novo Coronavírus fez com que muitas empresas colocassem a digitalização como prioridade e elas estão começando a colher os frutos disso. Entretanto, esse processo é uma jornada, com diversos passos e marcos, que vão ocorrendo ao longo do tempo, seja com o auxílio de novas tecnologias, melhorias nos processos e mudanças no modelo de negócios.
Comportamento do consumidor cada vez mais digital
Você se lembra como pedia pizza há cinco anos? Ou como assistia filmes e séries? O tempo passou e nem percebemos como nosso comportamento se modificou. No início eram apenas compras esporádicas pela internet; em seguida, já pagávamos boletos e hoje em dia fazemos quase tudo por meio de um smartphone. Além disso, o conteúdo audiovisual ganhou ainda mais força, com transmissões ao vivo, streaming, e até live commerces.
Diversos fatores econômicos, sociais, culturais e psicológicos contribuem para que nosso comportamento seja alterado. As empresas, por sua vez, precisam entender como os clientes delas agem e se fazerem presentes e acessíveis a esse público. O caminho que cada uma deve percorrer varia de acordo com o público, o mercado e a solução oferecida. Porém é preciso ter em mente que a tendência é que as jornadas de compra se tornem cada vez mais digitais.
A transformação digital afeta diretamente na experiência do consumidor
Uma das grandes vantagens de digitalizar o modelo de negócio é obter e mensurar dados dos consumidores com eficiência. Esse processo é essencial para entender os pontos fortes e fracos da estratégia traçada para captar os clientes.
Ter esses dados em mãos pode ser um diferencial para traçar perfis mais completos; planejar campanhas, serviços e até novos produtos.
Neste tópico vale um ponto de atenção, visto que no Brasil temos uma nova lei que normatiza a captação e utilização de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Todas as estratégias utilizadas devem estar de acordo com as diretrizes propostas pela LGPD, a fim de evitar multas e sanções.
Mas, por onde começar a transformação digital?
Agora que você já conhece as principais lições deixadas pela primeira onda da transformação digital, está na hora de agir. São muitas informações e novidades, por isso é normal se sentir um pouco perdido, sem saber por onde começar.
Neste momento, a primeira coisa a ser feita é analisar o cenário da sua empresa: principais oportunidades, desafios e o que seus concorrentes estão fazendo de diferente. Esses passos são essenciais para o sucesso do seu projeto,visto que 70% das empresas não atingem seus objetivos com transformação digital.
A porcentagem é tão alta por alguns motivos, mas os principais são a falta de estratégia integrada com objetivos de transformação e a falta de monitoramento eficaz do progresso em direção aos resultados.
Para obter sucesso e não se tornar parte de uma estatística é imprescindível ter uma mentalidade de governança ágil, engajar toda equipe para que as mudanças necessárias sejam realizadas e contar com parcerias de empresas consolidadas, que auxiliem nessa jornada de transformação, para se tornar uma empresa inovadora.
Na hora de aplicar a transformação digital dentro de uma empresa é preciso pensar em mudar o pensamento tradicional para uma maneira de pensar focada em tecnologia. A mudança acontece de forma progressiva, um passo de cada vez até alcançar o objetivo final.
Como já dissemos, antes de todos os passos é importante fazer um diagnóstico do cenário atual da empresa para entender em quais pontos serão necessárias mudanças. Essas alterações podem ser desde culturais até tecnológicas, então, é importante manter a mente aberta para entender melhor o que a empresa realmente precisa.
1. Enxergue as possibilidades.
O primeiro passo é treinar os olhos e a mente para que você consiga enxergar as possibilidades que serão abertas para a sua empresa quando ela estiver inserida digitalmente no mercado.
Isso significa que é preciso fazer planos para o futuro, entendendo como as novas tecnologias ajudarão a sua organização a alcançar os objetivos propostos.
Com essa visão, a organização será capaz de criar um plano tático, listando cada etapa de mudança até que o objetivo final seja alcançado. Este plano deve ser feito de forma conjunta, unindo forças de várias áreas dentro da empresa. Aqui, é necessário que as lideranças estejam alinhadas, sabendo claramente onde querem que a empresa chegue e os resultados esperados.
2. Saiba investir em iniciativas digitais válidas.
Existem várias iniciativas digitais que fazem parte da transformação digital. Big data, data-driven, realidade virtual, internet das coisas, realidade aumentada, automação de marketing, marketing digital, inteligência artificial, machine learning e business intelligence são termos bastante populares quando o assunto é transformação digital, mas existem diversos outros recursos que podem ser utilizados durante essa jornada.
Para definir as tecnologias a serem utilizadas, o importante é conhecer bem a sua organização e o objetivo que a empresa possui. Só assim será possível escolher de forma correta o investimento nas melhores tecnologias, sejam tecnologias de rh, marketing, vendas, dentre outras que devem suprir as necessidades da empresa e ajudá-la a produzir mais e melhor.
3. Não esqueça do capital intelectual.
Mas, para além do investimento em tecnologia, é preciso investir nas pessoas. Os colaboradores devem estar atentos aos novos recursos digitais e precisam ter a capacidade de trabalhar com essas ferramentas.
O capital intelectual de uma organização, ou seja, os seus colaboradores, é o maior ativo de qualquer empresa. Invista em capacitações, cursos e palestras que sejam capazes de prepará-los para lidar com as novas tecnologias, tirando o máximo de proveito do que elas têm para oferecer.
Como alternativa, muitas empresas estão usando a locação de squads, para ter times ágeis e multidisciplinares essa pode ser uma boa opção.
4. Lembre-se que a transformação digital é um processo.
Por ser um processo, a transformação digital acontece de maneira contínua, de forma que o trabalho nunca termina. Novas tecnologias serão lançadas continuamente e a necessidade de se adaptar vai aparecer de tempos em tempos.
Empresas que estão preparadas e não têm medo de mudanças são aquelas que conseguirão sucesso dentro de seu mercado. Neste ponto, vale a pena procurar sites, fóruns e eventos que falem sobre transformação digital e as novas tecnologias. Estar atento às novidades é primordial para se manter atualizado e se planejar para o futuro.
5. Seja a voz da mudança.
O último ponto é, talvez, o mais importante de todos. Toda a mudança precisa começar de algum lugar, por isso seja uma voz ativa para pregar a transformação digital.
Aqui, é preciso atentar-se às lideranças, pois com líderes e gestores animados com os resultados que a transformação digital pode trazer para a organização é mais fácil e certeiro chegar aos liderados e também motivá-los.O processo de transformação digital é imprescindível para uma empresa que deseja ter mais longevidade no mercado e atender as necessidades dos seus clientes. Se você já percebeu que a TD é importante, mas não sabe por onde começar, preencha o formulário para descobrir como a Samba Digital pode ajudar a sua empresa.
CRESCE NO PAÍS O ‘LIVE COMMERCE’
Reality show das compras online vai da moda aos carros.
No mundo da moda, o “live commerce”, venda de produtos em que as pessoas podem tirar dúvidas e fazer a compra online na mesma hora, não é novidade. Mas, com a pandemia de covid-19, essa espécie de “reality show” do mundo das compras espalhou seus tentáculos para mercados correlatos e também para alguns bem diferentes. Hoje, o live commerce já faz sucesso em cosméticos, decoração e até automóveis.
O modelo foi importado da China, berço do live commerce, onde ele movimentou cerca de US$ 200 bilhões em 2020. A estimativa da Research and Markets é de que a indústria global do “e-commerce social” vai faturar US$ 600 bilhões até 2027.
A plataforma Mimo surgiu em meio ao isolamento social. A ideia, segundo a presidente Monique Lima, amadureceu quando ela percebeu os desafios da irmã, dona de uma loja de sapatos. “Sem fazer qualquer mídia tivemos 300 pessoas na primeira live e 600 na segunda, com grande engajamento”, diz a ex-publicitária que fundou a empresa com Etienne Du Jardin. Com amigos, conseguiram uma rodada de investimento. Entre os apoiadores está também o publicitário Nizan Guanaes.
Em poucos meses a plataforma atraiu marcas como Ri Happy e Dolce & Gabbana. No momento, negocia uma live para uma marca de carros. “Entendemos que é possível vender tudo por live”, diz Monique. Segundo ela, o consumidor passou a valorizar a entrega do produto em casa. Ao mesmo tempo, quer a relação pessoal, e a live equaciona essa conta.
A marca francesa Givenchy é outra que se rendeu ao “shopstreaming” no Brasil. A primeira empreitada de venda digital foi no início do ano, quando aproveitou um lançamento e fez um “reality” com um maquiador para demonstrar os produtos.
A ideia, segundo a diretora da Givenchy no Brasil, Marjorie Pilli, foi trazer produtos de cuidados para a pele e maquiagem, algo mais visível para ser acompanhado pelo vídeo, mas a live terminou com a exibição do perfume carro-chefe da marca. “Foi a forma que encontramos para encantar o consumidor.” A iniciativa, feita ao lado do e-commerce Época Cosméticos, do Magazine Luiza, levou a marca a pensar em ter um e-commerce no País.
Já a Dermage, de dermocosméticos, fez a pré-venda de um de seus lançamentos em live em maio e concedeu benefícios aos clientes, como frete grátis. A empresa escalou especialistas em cuidados com a pele e uma influenciadora – em uma hora teve 3 mil acessos. O faturamento do online, segundo a coordenadora de marketing Jéssica Lopes, dobrou naquele dia. “Vemos isso como oportunidade para lançamentos e para datas importantes de venda.” A estilista Martha Medeiros conta que se sentiu “dentro da casa da cliente, interagindo com ela.” Segundo Martha, o retorno foi melhor que o esperado, principalmente com a venda de itens de casa como copos e jogos americanos. O próximo passo será a realização de uma live diretamente com rendeiras – tirando assim o intermediário, em uma ação conjunta com comunidades e associações.
O fundador da consultoria Varese Retail, Alberto Serrentino, afirma que em todo o mundo o fenômeno explodiu na pandemia, com o novo jeito de se fazer compras criado pelo gigante Alibaba. “Foram eles que desenvolveram esse jeito de integrar conteúdo, mídia, entretenimento e compra.” Ele explica que a diferença dos canais de home shopping, como o Shoptime, “é a interatividade e a forma em que a dinâmica do evento sofre interferências do consumidor”.
O Grupo Soma, dono de marcas como Animale e Farm, lançou seu live commerce há um ano, quando suas lojas estavam fechadas. Desde então já fez cerca de 50 lives. O grupo conseguiu deixar de lado o Qr-code, tradicional nesse tipo de venda, para que a cliente possa arrastar os produtos vistos na live para o carrinho e concluir a compra.
O diretor de tecnologia do Soma, Alisson Calgaroto, diz que a modalidade reúne uma série de complexidades que devem ser equalizadas para que o produto seja satisfatório. Também alia áreas fora do e-commerce em si, como comunicação e marketing: afinal, ficar horas ao vivo exige bom roteiro para evitar que o cliente fique entediado e desista de assistir e de comprar.
COMO O FACEBOOK AINDA ESTÁ CRESCENDO?
Ao contrário do que aconteceu com MySpace, Orkut e outras redes sociais que desapareceram, o Facebook continua crescendo. Após 16 anos do seu lançamento, a plataforma criada por Mark Zuckerberg segue surpreendendo e angariando mais usuários ao redor do mundo. Como isso é possível? A resposta para esse questionamento está na capacidade de inovação que a empresa tem demonstrado no decorrer da sua história.
O desenvolvimento de novos serviços é uma das principais estratégias da companhia para manter o interesse e fidelidade do seu público. No entanto, a empresa também tem enfrentado alguns desafios relacionados à privacidade de dados e ao surgimento de concorrentes poderosos.
Facebook não encolheu
A maior prova de que o Facebook continua crescendo é o seu bom desempenho na Bolsa de Valores. De acordo com o balanço divulgado pela empresa, a sua receita cresceu 18% no primeiro trimestre de 2020, gerando um lucro de US$ 17,7 bilhões. Mesmo diante da pandemia do coronavírus, a companhia tem apresentado bons resultados no mercado.
Apesar de o crescimento do aplicativo principal do Facebook ter entrado em um ritmo mais lento nos últimos anos, a companhia segue conquistando usuários rapidamente em outras plataformas. Na atualidade, aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas usam pelo menos um serviço fornecido pela empresa, como Facebook, WhatsApp, Instagram ou FB Messenger.
Em relatório apresentado no início do ano, a empresa obteve US$ 20,88 bilhões em vendas, o que significa um crescimento de 23%, se comparado ao mesmo período de 2019. A previsão é de que o lucro por ação cresça 6% ao decorrer deste ano.
Além disso, no primeiro trimestre, o número de usuários mensais do Facebook atingiu a marca de 35 milhões em todo o mundo. O destaque fica por conta da conquista de 3 milhões de novos usuários na América do Norte, que anteriormente havia registrado uma queda.
Expansão da empresa
Um dos principais fatores que possibilitam o crescimento do Facebook é a sua capacidade de dar respostas rápidas às mudanças do mercado. A empresa usa a estratégia de identificar potenciais concorrentes e, quando percebe que o seu negócio pode ser prejudicado por eles, tenta comprá-los.
Porém, nem sempre o competidor está disposto a se desfazer do seu negócio. Diante dessa circunstância, a companhia coloca em prática o seu plano B, que consiste em criar a sua própria versão do produto oferecido pelo concorrente, a fim de eliminá-lo ou diminuir a sua força no mercado.
Entre as tentativas de aquisições está o Snapchat, que permite o envio de fotos que são apagadas automaticamente. O aplicativo se destacou no mercado, fazendo com que Zuckerberg tentasse adquiri-lo. Mas, o proprietário não quis vendê-lo. Assim, a empresa investiu no desenvolvimento e aperfeiçoamento do Messenger, que passou a ter as mesmas características que o concorrente.
Ao se tratar das aquisições bem-sucedidas, um bom exemplo é o Instagram, que foi comprado dos desenvolvedores Mike Krieger e Kevin Systrom por US$ 1 bilhão, quando o aplicativo era comandado apenas por 13 funcionários. A proposta foi feita após o Facebook notar que o público jovem estava migrando para o Instagram para compartilhar fotografias.
Outro bom exemplo de compra feita pelo Facebook é o WhatsApp, que foi comprado por US$ 16 bilhões em 2014. Hoje, o aplicativo é considerado a maior ferramenta de mensagens instantâneas do planeta, somando mais de 1,5 bilhão de usuários.
Foco nos dispositivos móveis
A tela do smartphone é a mais utilizada pelos usuários de aplicativos nos tempos atuais. Nesse sentido, o Facebook foi pioneiro em seguir uma estratégia de desenvolvimento denominada ‘’celular primeiro’’, que se baseia em pensar todos os seus produtos para dispositivos móveis, como tablets e celulares, e, posteriormente, adaptá-los para desktop.
Essa filosofia foi implementada por Mark Zuckerberg, que desde o início da empresa já previa o potencial dos smartphones. A companhia convida grupos de usuários de mobile para testar os seus aplicativos antes de lançá-los no mercado e, com isso, recebe feedbacks consistentes para aprimorar as funcionalidades e realmente atender às necessidades do usuário final.
Desse modo, a empresa está sempre um passo a frente das tendências relacionadas à tecnologia, o que explica a sua sobrevivência e crescimento no ambiente tecnológico, pois as organizações que não se atualizam são mais facilmente ultrapassadas pela concorrência.
Rede social ainda tem problemas com o público
O avanço da tecnologia fez com que as pessoas se preocupassem mais com a proteção dos seus dados online, o que se deve ao crescimento dos cibercrimes e da postura inadequada de organizações que frequentemente são flagradas utilizando os dados dos seus usuários de forma incorreta.
Em 2018, o Facebook foi denunciado pelo The Guardian e The New York Times por permitir que as informações de mais de 50 milhões de usuários fossem utilizadas sem autorização pela empresa estadunidense Cambridge Analytica para fins políticos.
A empresa acessava os dados por meio de um aplicativo de teste psicológico disponibilizado na rede social. Basicamente, os usuários que realizavam o teste entregavam à Cambridge Analytica as suas informações pessoais, bem como os dados dos seus amigos na plataforma.
Segundo uma pesquisa feita pelo OpenVNP, com 1.000 entrevistados, 71% dos usuários afirmam que mudaram a sua visão quanto a credibilidade do Facebook depois desses escândalos, sendo que 31% passaram a confiar menos na empresa por acreditar que ela não trata os seus dados com a devida segurança.
Em decorrência dessa exposição, o governo dos Estados Unidos e de demais países estão impondo uma regulamentação mais severa para a empresa. Assim sendo, o desafio atual do Facebook é atender às exigências dos países em que está disponível e recuperar a credibilidade diante do seu público para manter o seu bom desempenho no mercado.
TikTok ameaça domínio do Facebook
Com apenas 2 anos de mercado, o TikTok já é visto como uma grande ameaça para o domínio e crescimento do Facebook. Isso porque é um concorrente direto do Instagram, que pertence à empresa de Zuckerberg.
O TikTok apresenta números impressionantes, como 1,5 bilhão de downloads na App Store e no Google Play, 1 bilhão de usuários ativos por mês, além de estar presente em mais de 150 países e disponível em 75 linguagens. Em 2019, o aplicativo foi o quarto mais baixado do mundo, deixando o Instagram na quinta posição.
Para conter o crescimento explosivo do concorrente, o Facebook tentou comprar um dos aplicativos que deram origem ao TikTok — o Musical.ly, mas não obteve sucesso. Perante a negativa, a empresa lançou o aplicativo semelhante chamado Lasso, que causou pouco impacto. Recentemente, a nova aposta é o Reels, que se aproxima do aplicativo chinês.
Ao longo de sua existência, o Facebook construiu um verdadeiro império, se mantendo na liderança do segmento das redes sociais. Mesmo diante das adversidades, a empresa preserva o bom desempenho e isso está relacionado à sua estratégia de inovação, que além de lançar aplicativos está sempre aperfeiçoando as plataformas já disponíveis, o que é imprescindível para atrair o interesse do seu público.
O acompanhamento do crescimento do tráfego mobile, que às vezes não ganha tanto reconhecimento quanto deveria dos profissionais de marketing, também é um dos diferenciais do Facebook, pois permite os usuários dos seus serviços acessem os aplicativos de qualquer dispositivo e a qualquer momento.